O truão Abafa-lhe a carne o dedoCom que zurze enfurecidoPretendendo meter medoAo menos esclarecido Treme-lhe a banha da fuçaO unto barra-lhe a cintaE ondeia com furorEsgares de mula ruçaDe jornalista com pintaE já se vê o suor Mas ali inteligênciaAnda de todo sumissaNão se vê vago sinalSobra-lhe ao menos paciênciaDe aguentar a justiçaQue nos vem já de Pombal Pobre diabo de genteCom cabeça de pardalOu com ela se nivelaPois anda diariamenteDa justiça a dizer malMas ganha a vida com ela E vê-se que come bemPois anda gordo e anafadoComo aqueles que o sãoJá não lhe liga ninguémAo discurso desbragadoSó nos rimos do truão
Muito Bom
O truão
ResponderEliminarAbafa-lhe a carne o dedo
Com que zurze enfurecido
Pretendendo meter medo
Ao menos esclarecido
Treme-lhe a banha da fuça
O unto barra-lhe a cinta
E ondeia com furor
Esgares de mula ruça
De jornalista com pinta
E já se vê o suor
Mas ali inteligência
Anda de todo sumissa
Não se vê vago sinal
Sobra-lhe ao menos paciência
De aguentar a justiça
Que nos vem já de Pombal
Pobre diabo de gente
Com cabeça de pardal
Ou com ela se nivela
Pois anda diariamente
Da justiça a dizer mal
Mas ganha a vida com ela
E vê-se que come bem
Pois anda gordo e anafado
Como aqueles que o são
Já não lhe liga ninguém
Ao discurso desbragado
Só nos rimos do truão
Muito Bom
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